sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Do meu diário, em 16/11/2015
"Esta imagem do giro, do grito vazio é uma constante na minha mente; Girar, girar, girar. Perder o método, recuperar. Uma estaca no peito, o coração na mão. Não há outro modo de falar sobre constância além da imagem de uma estaca no peito e um coração na mão. Nao há nada errado com isso. Minha cabeça esvazia no movimento do trem. Todos os meus sonhos são sozinhos e eu teimo em seguí-los".
domingo, 28 de agosto de 2016
Poema para Natal
Voltei ao sol
Minha casa é o sol
Na rua, derreto
Um homem passa e comenta da minha saia
A areia entra nas minhas sandálias
Corro até o ônibus
Levo os cabelos suados de uma medusa
Todos me olham com cara de pedra
Estou quase cega de claridade
Porque moro dentro do sol
Estou cansada de ser inteira luz
Minha casa é o sol
Na rua, derreto
Um homem passa e comenta da minha saia
A areia entra nas minhas sandálias
Corro até o ônibus
Levo os cabelos suados de uma medusa
Todos me olham com cara de pedra
Estou quase cega de claridade
Porque moro dentro do sol
Estou cansada de ser inteira luz
terça-feira, 23 de agosto de 2016
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
eu olhando pra mais um desses
boys
e pensando
pensando
pensando
na cor da calcinha
que vou usar amanhã
no cheiro do meu moletom
sujo
que não me aquece do frio
de são paulo
da falta que sinto
de andar descalça em casa
na masturbação escondida
na praça da agaé
em mais um desses boys
eu pensando
em deixar pra lá
em desistir
de umas obsessões doces
de umas rebordosas amargas
de mais um desses boys
boys
e pensando
pensando
pensando
na cor da calcinha
que vou usar amanhã
no cheiro do meu moletom
sujo
que não me aquece do frio
de são paulo
da falta que sinto
de andar descalça em casa
na masturbação escondida
na praça da agaé
em mais um desses boys
eu pensando
em deixar pra lá
em desistir
de umas obsessões doces
de umas rebordosas amargas
de mais um desses boys
sexta-feira, 22 de abril de 2016
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Quem é daqui sabe
Do sangue que corre ao contrário
Das ruínas que eu construí
Em todas as cidades que visitei
Coleciono escombros em cartões-postais
Em um deles, meu coração em uma pedra ao sol
Todos os cartões dispostos em uma parede no meu quarto
Meu quarto fica em lugar nenhum
A cada cidade, algo é demolido
Uma casa inteira cai
Eu vivo um amor-poeira
Um caos que brilha
Um sorriso amarelo
Eu estava dentro de todas as casas que caíram
Meu corpo-pó
Meus homens-máquina
Minha visão turva
Minha intensa humanidade
Meus membros espalhados na construção
Meu mar de concreto
domingo, 14 de fevereiro de 2016
sábado, 13 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Assinar:
Postagens (Atom)